damnlyrics.com

Cachimbo Da Paz

A criminalidade toma conta da cidade

A sociedade põe a cupa nas autoridadesO cacique oficial viajou pro Pantanal

Porque aqui a violência tá demaisE lá encontrou um velho índio que usava um fio dental

E fumava um cachimbo da pazO presidente deu um tapa no cachimbo e na hora

De voltar pra capital ficou com preguiçaTrocou seu paletó pelo fio dental e nomeou

O velho índio pra ministro da justiçaE o novo ministro chegando na cidade,

Achou aquela tribo violenta demaisViu que todo cara pálida vivia atrás das grades

E chamou a TV e os jornaisE disse: "Índio chegou trazendo novidade

Índio trouxe o cachimbo da pazMaresia, sente a maresia

maresia, uuuApaga a fumaça do revólver, da pistola

Manda a fumaça do cachimbo pra cacholaAcende, puxa, prende, passa

Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaçaTodo mundo experimenta o cachimbo da floresta

Dizem que é do bom

Dizem que não prestaQuerem proibir, querem liberar

E a polêmica chegou até o congressoTudo isso deve ser pra evitar a concorrência

Porque não é Hollywood mas é o sucessoO cachimbo da paz deixou o povo mais tranqüilo

Mas o fumo acabou porque só tinha oitenta quilosE o povo aplaudiu quando o índio partiu pra selva

E prometeu voltar com uma toneladaSó que quando ele voltou "sujou"!!!

A polícia preparou uma cilada"O cachimbo da paz foi proibido, entra na caçamba vagabundo!Vamô pra DP! Ê êê! Índio tá fudido porque lá o pau

Vai comer!"Maresia, sente a maresia

maresia, uuuApaga a fumaça do revólver, da pistola

Manda a fumaça do cachimbo pra cacholaAcende, puxa, prende, passa

Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaçaNa delegacia só tinha viciado e delinquente

Cada um com um vício e um caso diferenteUm cachaceiro esfaqueou o dono do bar porque ele

Não vendia pinga fiadoE um senhor bebeu uísque demais, acordou com um travestí

E assassinou o coitadoUm viciado no jogo apostou a mulher, perdeu a aposta

E ela foi sequestrada

Era tanta ocorrência, tanta violência que o índio

Não tava entendendo nadaEle viu que o delegado fumava um charuto fedorento

E acendeu um "da paz" pra relaxarMas quando foi dar um tapinha

Levou um tapão violento e um chute naquele lugarFoi mandado pro presídio e no caminho assistiu um

Acidente provocado por excesso de cerveja:Uma jovem que bebeu demais atropelou

Um padre e os noivos na porta da igrejaE pro índio nada disso faz sentido

Com tantas drogas porque só o seu cachimbo é proibido?Maresia, sente a maresia

maresia, uuuApaga a fumaça do revólver, da pistola

Manda a fumaça do cachimbo pra cachola

Acende, puxa, prende, passa

Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaçaNa penitenciária o "índio fora da lei"

Conheceu os criminosos de verdadeEntrando, saindo e voltando cada vez mais

Perigosos pra sociedade, aí, cumpádi, tá rolando

Um sorteio na prisão pra reduzir a super lotaçãoTodo mês alguns presos tem que ser executados

E o índio dessa vez foi um dos sorteadosE tentou acalmar os outros presos:

"Peraí, vamô Fumar um cachimbinho da pazEles começaram a rir e espancaram o velho índio

Até não poder mais e antes de morrer ele pensou:

"Essa tribo é atrasada demaisEles querem acabar com a violência,

mas a paz é contra a lei e a lei é contra a paz"

E o cachimbo do índio continuava proibido mas se você quer comprar é mais fácil que pãoHoje em dia ele é vendido pelos mesmos bandidos que mataram O velho índio na prisãoMaresia, sente a maresia

maresia, uuu

Apaga a fumaça do revólver, da pistola

Manda a fumaça do cachimbo pra cacholaAcende, puxa, prende, passa

Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaçaMaresia, sente a maresia

maresia, uuuApaga a fumaça do revólver, da pistola

Sente a marisia

Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça

Apaga a fumaça do revólver, da pistolaSente a marisia, acende, puxa, prende, passa, uuu

Apaga a fumaça do revólver, da pistola

Songwriters

CONTINO/MANSURPublished by

Lyrics © Sony/ATV Music Publishing LLC Song Discussions is protected by U.S. Patent 9401941. Other patents pending.

Enjoy the lyrics !!!