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Eu Quero Ver o Oco

Fizera pouco em tê-lo deixado todo quebrado

Desfigurado, irreconhecível até pra mãe

- Mãe, olha só que legal, carro que eu ganhei no natal

Tu que me deu, disse: "Cuidado pra que não arranhe"- Menino doido, tu quebrou até os friso

Tem noção do prejuízo?

Acho que o teu véio vai te matar

Os olhos dele esperando o carro do ano

Um modelo italiano

Que acabaram de inventarCarrão da porra, tu pisava ele voava

Tu freava ele ancorava,

E eu lá dentro a me debater

No bate-bate com a cabeça no volante

Voei pelo, vidro da frente, a raiva preta eu não pude conterCom o sangue quente,

Cortei a testa,

Quebrei os dente

E toda aquela gente

Peste! num vem ninguém me ajudar

Nem se mexiam, pior que isso eles riam

Teto preto, o tempo fecha, os ovo inflama, hora do pau cantarEu quero é ver o oco...

Só na mãozada eu deitei seis, mas detestei matar

Eu quero é ver o oco...

Sem controle, tocando fole, é hora de dançarMeu ódio por automotores começou cedo

Depois que eu tranquei os dedo na porta dum Opalão

Meu pai de dentro se ria que se mijava

Achou que o filho festejava, era dia de Cosme e Damião

Depois do dedo, foi o braço, a perna, as costa

Tu duvida, bate aposta

Pois muitos vão lhe testemunhar

Tanta fratura que deixou a doutora louca

É pino até no céu da boca

Tu cansa só de tentar contarEu quero é ver o oco...

É pedir muito uma enfermeira vir me ajudar?

Eu quero é ver o oco...

enfermeira, gente boa, vem me medicar

Eu quero é ver o oco...

Eu quero é ver o oco...

Songwriters

ABRANTES, RODOLFO LEITE GONCALVES DE/PEREIRA, JOSE HENRIQUE CAMPOS/CAMPOS, RODRIGO AGUIAR MADEIRAPublished by

Lyrics © Warner/Chappell Music, Inc.

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