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Pompem

Menininha da cidade foi pro mato e adorou

Tanta variedade de cobra, que apaixonou

Agora ela é viciada, sorriso de orelha a orelha

Atrás da bicharada, vive trepando nas telhas

Menininha da cidade foi pro mato e se soltou

Levou tanta picada, ficou cheia de calor

A noite ela abre a janela que é pra mosquitada entrar

A gente morde nela e ela coça devagar

Mais alto eu vou subir vamos lá!

Mais alto eu sou baixinho! Que é que há?

Mais alto Ela gritava mais alto e raca-raca

Ia relando no asfalto

Mais baixo ia gemendo mais baixo

Mais baixo o buraquinho é mais embaixo

Mais baixo ia botando para baixo

Eu digo, eita diacho! Ela é feia mas eu sou macho

Entra na veia. Ajoelhou, vai ter que rezar

Deita na teia, aranha malvada, que vai me devorar

Menininha da cidade foi pro mato e se mudou

Casou com um borrachudo que desde o nome ela gostou

Caiçara da mais doida, dos cabelo cheio de nó

Trocou a vida moderna e não larga mais do cipó

Se eu fosse um mosquitinho ia te chupar todo dia

Ia te morder com carinho e nadar na molhadinha

E na noite em que você, dormisse, só de calcinha

Ia pegar na dobrinha onde a carne é bem mais macia

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written by CASTRO, FREDERICO MELLO DE/DIGAO, //CANISSO, //RODOLFO, /

Lyrics © Warner/Chappell Music, Inc.

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