Se um dia falar de ti
É porque, tu ficaste
Tu marcaste
Se foi bom ou mau
Eu já esqueci
E não, não me lembro mais
De trocar as vogais
Sofre, sofre, ao bater do tempo
Às vezes nem lembro, pra não ficar cinzento
O que é feito desses momentos?
Não é no fado só
Mas que saudade eu tenho
Oh, que saudade eu tenho
Do cheiro das manhãs de inverno
Pensei que fosse eterno
Oh, que saudade eu tenho
Daquelas noites de verão
Havia sempre solução, para nós
Havia
Se um dia voltasse para trás
Então eu, deixava-me ficar
Faz tempo a sonhar
Fazer tudo de novo, outra vez
Agora eu vou aproveitar
Para te encontrar
Mas sofre, sofre, ao bater do tempo
Às vezes nem lembro, pra não ficar cinzento
O que é feito desses momentos?
Não é no fado só
Mas que saudade eu tenho
Oh, que saudade eu tenho
Do cheiro das manhãs de inverno
Pensei que fosse eterno
Oh, que saudade eu tenho
Daquelas noites de verão
Havia sempre solução, para nós
Havia
Oh, não sei se tu sabes que tudo muda
A saudade bate mais forte, mas também o tempo não ajuda
É a recordação, é a esperança do avesso. Foram tantas que algumas até me esqueço
A idade avançou, o tempo mudou, a saudade bate mais forte porque eu sei que quase tudo acabou
É a inocência da irreverência ausente da existência da aparência da mesma adolescência
E não há nada
Nada a fazer
Oh, que saudade eu tenho
Do cheiro das manhãs de inverno
Pensei que fosse eterno
Oh, que saudade eu tenho
Daquelas noites de verão
Havia sempre solução, para nós
Havia
Mas que saudade, saudade do tempo
Quero voltar atrás, que saudade, que saudade que eu tenho
Que saudade, que eu tenho
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