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Camisa Amarela - Gal Costa



     
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Camisa Amarela Lyrics


Encontrei o meu pedaço na avenida
De camisa amarela
Cantando a Florisbela
A Florisbela
Convidei-o a voltar pra casa em minha companhia
Exibiu-me um sorriso de ironia
E desapareceu no turbilhão da galeria
Não estava nada bom
O meu pedaço na verdade
Estava bem mamado
Bem chumbado, atravessado
Foi por aí cambaleando
Se acabando num cordão
Com um reco-reco na mão
Mais tarde o encontrei num café do rapa
Do Largo da Lapa
Folião de raça
Bebendo o quinto copo de cachaça

Voltou as sete horas da manhã
Mas só na quarta-feira
Cantando a Jardineira
Ô, a Jardineira
Me pediu ainda zonzo um copo d'água com bicarbonato
Meu pedaço estava ruim de fato
Pois caiu da cama e não tirou nem o sapato
E roncou uma semana
Despertou mal-humorado
Quis brigar comigo
Que perigo!
Mas não ligo
O meu pedaço me domina
Me fascina
Ele é o "tal"
Por isso não levo à mal
Pegou a camisa
A camisa amarela
Botou fogo nela
Gosto dele assim
Passou a brincadeira
E ele é pra mim
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written by ARY BARROSO
Lyrics © IRMAOS VITALE S.A. - INDUSTRIA E COMERCIO

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Gal Costa (born September 26, 1945 in Salvador, Brazil), is a popular singer in Brazil. Influenced by music from a young age by her record store owner father, Costa became one of Brazil's foremost female tropicalismo movement singers and guitar players during the late 1960s and 70s. Along with her friend Maria Bethânia, she became a political activist often coming into conflict with Brazil's government when dissent in music was censored.

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